quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"
Tati Bernardi
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O Príncipe
Eu chorei, me descabelei, ele se explicou, deu mil motivos. Eu não acreditava, mas não queria desacreditar. Afastei o quanto consegui. E ele continuava. Ligava e se importava. Como eu pude acreditar? Sempre foi assim, mas hoje parece tão vazio, tão seco, tão automático. Amor era mais banal que cerveja no happy hour pra ele, mas pra mim não, amor era a essência de tudo. E ele chutou minha essência pra Vênus. Vênus mesmo, o nome daquele drive-in ridículo que ele tentou me levar, de todo jeito. Até que dei o basta. Chega, menina, chega de ser boba! Já sofreu, já chorou, acabou. Pra todo mundo você é a inteligência em pessoa, vai ser burra quando é seu próprio interesse? Tá na hora de virar gente, menininha. Você foi a bonequinha, foi a doçura, viu no que deu? Viu? Agora pronto, adulta. Chorei a noite toda, acordei lavada. A partir daquele dia, eu seria outra. Todos sentiram a diferença, inclusive o príncipe. Eu não ligava mais, as mensagens com musiquinha sertaneja de amor? Passado. Coraçãozinho em redes sociais? Chega né? Não me importava mais. As amiguinhas vadias continuavam, só que dessa vez eu não perdia mais o sono. Continuem, vamos. Ele é de todas nós. Mas nunca vai ser exclusivo de nenhuma de vocês. Eis que surgiu a mudança: ele começou a se importar, mudou comportamento, as atitudes, o jeito de se vestir melhorou, aprendeu a beber sem dar vexame. Eu apenas observava e me perguntava ‘porquê?’. Agora? Depois de tudo? Eu era uma menina, eu estava na sua mão, seu babaca. Você me ensinou da pior forma, que ser ingênua e boba apaixonada é lindo, só em contos de fadas. Porque lá
os príncipes não tinham celular, nem redes sociais, nem amigas vadias, nem carros do ano. Agora eu sei, que todo seu amor é meu, toda sua dedicação, todo seu sorriso de quilômetros. Minha cabeça diz ‘não, garota, já sofreu uma vez, chega!’. Meu coração diz ‘olha pra ele, ele ta te olhando faz horas’. E minha intuição diz ‘uma vez cachorro, sempre cachorro... era tão lindo cachorro...’. O mal de toda mulher é nunca se conformar. Com nada. Com ninguém. O fato é que não existe solução. Existem várias saídas, mas nenhuma delas me satisfaria. Olho pro príncipe hoje e só sinto o desencanto. De tudo o que senti, todo a minha explosão de sentimentos, tudo de mim, e ele o quê? Ele nada. E agora, que eu me desfiz do meu tudo, ele descobre que quer doar o tudo dele? Eu pensei no nome dos nossos filhos, príncipe. Eu sentava no canto do quarto e imaginei nós dois deitadinhos vendo filme, um jogando pipoca no outro. Sente essa dor? Não, você nunca vai sentir. Apesar e além de tudo, devo mesmo é te agradecer. Não por ter me iludido, por ter me feito acreditar que príncipes existiam, não por ter me feito feliz por alguns momentos, não por ter usado os mesmo apelidinhos com minha melhor amiga, mas por ter me feito perceber que você não é e não chega nem perto de ser um príncipe, mas eu sou sim, uma Princesa. E o reino, meu querido, é todo meu.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
“Quero Meu Lado Mulherzinha De Volta!”
Primeiramente devo dizer: a culpa não é de ninguém! Não me atirem pedras, nem queimem meus sutiãs que me são tão raros, caros e meus. Ando pensando muito na questão ying/yang na sociedade e dentro de nós e o que eu vejo não são mulheres independentes e felizes com seus novos papéis, nem homens satisfeitos com um ‘ter que ser’ que não combina com seus antigos moldes.
O que enxergo são homens e mulheres perdidos e insatisfeitos, loucos por colo e amor, e loucos de saudade. Eu quero ser mulher de novo, estou cansada de virar homem tantas vezes ao dia, tendo que resolver a vida e o mundo.
Tenho que trabalhar, pagar contas, impostos, saber tudo sobre contabilidade, escrever, recitar Vinicius, ter uma bunda dura, um cabelo macio, quinhentos e cinqüenta e cinco cheiros gostosos pelo corpo, pés e mãos bem feitos, saber o que está passando no cinema, ler de Sartre a Vogue, ajudar a família e amigos, colocar os quadros novos na parede, responder e-mails e estar Linda e com a pele fresca para quando aquela pessoa que você joga charme há meses te chamar pra sair.
Ok, você toma banho em segundos, reclama com sua mãe enquanto procura o que vestir (a eterna dúvida do primeiro encontro) e tenta se focalizar em ser mulher.
Apenas mulher.
E o interfone toca e você está com duas blusas na mão, nenhum sapato no pé e uma interrogação bem no meio da maquiagem.
O espelho não mente: você está ligeiramente Linda, confusa e cansada.
Mas pega a bolsa e vai... (afinal, arriscar é viver).
No caminho você pensa, enquanto passa o batom: o mundo está invertido ou será que sou eu?
E você não encontra respostas mas encontra o cara.
Parado.
Mudo.
Com um olhar bonito e alguma expressão que você não entende.
Aí tem a mesma imagem de minutos atrás.
Vê o ponto de interrogação bem no meio da cara dele.
O cara não sabe o que fazer.
Não sabe se abre a porta do carro, se escolhe o restaurante, se te beija, se te come ou manda embrulhar, se manda flores no dia seguinte, se conversa sobre poesia, sobre filhos ou musculação, tudo porque ele está na dúvida se você vai achar lindo ou se vai rir na cara dele.
Tudo porque ele está perdido, mas... Caramba, você também está!
Não sabe se ele tem a mente aberta como aparenta ou se é mais careta que seu tio.
E ninguém se percebe.
O cara te acha inteligente, gostosa, divertida, e acha que você é moderna demais pra gostar de uma mensagem fofa no dia seguinte.
Meninos é mentira. A gente gosta.
Tem gente que pode não gostar, mas eu gosto.
Vivemos num momento de transição e conflitos, mas fica difícil de entender.
Nada mais normal.
Eu por exemplo trabalho, tenho minha casa, sou forte por acaso, mas tenho meu lado mulherzinha que não me deixa.
Sou emotiva, sensível, choro à toa, rodo a baiana, mas espero o telefone tocar... Tenho meus
‘nhem nhem nhens’ e estou cansada. Cansada de ser racional.
Cansada de ser "bem resolvida", cansada de tomar a iniciativa, cansada de ser homem em cima do salto.
Por isso, em Nome do meu equilíbrio,
da falsa modernidade e dessa bagunça que virou um simples abrir e fechar de portas, eu me atrevo a dizer: toda mulher tem seu lado mulherzinha.
Rapazes sejam fortes e persistentes, nós somos complicadas, mas contamos com vocês!"
Martha Medeiro
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Eu quero tudo pra ontem. Por que esse imediatismo me persegue?
Porque quando eu não gosto, eu não gosto. E por que quando eu gosto, eu amo!
Calma... Detesto que peçam pra ter calma. Isso me causa o efeito contrário.
Eu gosto das músicas mais profundas, das flores mais exóticas e dos textos mais estranhos.
Eu preciso de atenção. Tenho necessidade extrema por carinho. A indiferença de quem eu amo me enlouquece.
Relaxa... Só com uma taça de vinho, música e uma certa voz ao pé do ouvido.
Amo, amo, amo! Eu amo amar alguém! Estar apaixonada é a forma mais plena de se viver a intensidade.
Intensa... Essa é a minha palavra!
Brigas? Daquelas de "nunca mais quero te ver!"
Reconciliações? Daquelas que os corações se aproximam tanto, a ponto de parecerem um só.
Paixões... Viveria para o meu trabalho. Morreria pela minha dança. E largaria os dois pelo meu amor.
Paciência... Peço a Deus todos os dias por isso. E rápido!
Sempre ter o controle. Sempre agir por impulso. Sempre ser perfeita. Impossível...
Pé no chão... Necessário, mas não fundamental.
Eu quero um amor de filme...
Desejar voar até o céu. Querer tanto o amor a ponto de sufocá-lo. Transformar amigos em irmãos.
E quando uma criatura dessas resolve amar alguém igual?
Explosões... Explosão de amor, de paixão, de carência... Explosão de insegurança, de acusações, de loucuras...
Confusões e certezas... Desejos ardentes e urgentes. To be or not to be? That is the question...
Amar menos? Querer menos? Sofrer menos? Não não, isso significaria também viver menos.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
em que ri e cantei, em que era q'rida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das Primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Nada fazer
"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho… o de mais nada fazer”
* Clarice Lispector *
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Eu quero tudo pra ontem. Por que esse imediatismo me persegue?
Porque quando eu não gosto, eu não gosto. E por que quando eu gosto, eu amo!
Calma... Detesto que peçam pra ter calma. Isso me causa o efeito contrário.
Eu gosto das músicas mais profundas, das flores mais exóticas e dos textos mais estranhos.
Eu preciso de atenção. Tenho necessidade extrema por carinho. A indiferença de quem eu amo me enlouquece.
Relaxa... Só com uma taça de vinho, música e uma certa voz ao pé do ouvido.
Amo, amo, amo! Eu amo amar alguém! Estar apaixonada é a forma mais plena de se viver a intensidade.
Intensa... Essa é a minha palavra!
Brigas? Daquelas de "nunca mais quero te ver!"
Reconciliações? Daquelas que os corações se aproximam tanto, a ponto de parecerem um só.
Paixões... Viveria para o meu trabalho. Morreria pela minha dança. E largaria os dois pelo meu amor.
Paciência... Peço a Deus todos os dias por isso. E rápido!
Sempre ter o controle. Sempre agir por impulso. Sempre ser perfeita. Impossível...
Pé no chão... Necessário, mas não fundamental.
Eu quero um amor de filme...
Desejar voar até o céu. Querer tanto o amor a ponto de sufocá-lo. Transformar amigos em irmãos.
E quando uma criatura dessas resolve amar alguém igual?
Explosões... Explosão de amor, de paixão, de carência... Explosão de insegurança, de acusações, de loucuras...
Confusões e certezas... Desejos ardentes e urgentes. To be or not to be? That is the question...
Amar menos? Querer menos? Sofrer menos? Não não, isso significaria também viver menos.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Mude
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Pedro Bial
quinta-feira, 24 de março de 2011
Sonhe !
Clarice Lispector
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar…
porque um belo dia se morre.
sexta-feira, 18 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Significado Tatuagem de Pimenta
Pimenta, que vem do latim “pigmentum”, e que significa “matéria corante”, é um alimento consumido por, aproximadamente, ¼ da população brasileira, sendo um dos alimentos mais amados e odiados pelo homem, devido ao seu forte ardor. Antigamente, na Itália, era vista como coisa do diabo e conhecida como “diavoletto”, o que significa “pequeno diabo”. Tatuagens de pimenta podem ter muitos significados e dependem da personalidade e motivação de cada um. Os significados de tatuagens de pimenta mais comuns são:
Tatuagens de pimenta: símbolo de sexualidade
Pelo fato da pimenta ter um ardor forte e ser afrodisíaca, o que a difere de outros alimentos, ela é frequentemente associada à sensualidade e sexualidade, sendo mais usada com esse significado por mulheres e em partes do corpo que representam algum tipo de sexualidade, como pescoço, virilha, cóccix, seios, pés e nádegas.
Tatuagens de pimenta como símbolo de proteção
Antigamente, na Ásia, a pimenta era usada em um conjunto de amuletos, a fim de afastar maus espíritos. Esta superstição persiste até os dias atuais, o que leva as pessoas a tatuarem uma ou mais pimentas para afastar maus olhados,inveja e “olho gordo”.
Tatuagens de pimenta como símbolo dos benefícios para a saúde
Ao contrário do que muitos pensam, a pimenta faz bem à saúde em vários sentidos, tais como: proteção da parede do estômago, expectoração, prevenção de infartos, redução do colesterol, descongestionamento nasal, além de ser antioxidante e analgésica. Por isso, muitas pessoas optam por tatuar pimentas para proteger sua saúde.
Outros significados para tatuagens de pimenta
A tatuagem de pimenta pode ter outros significados, como sorte e prosperidade, bons relacionamentos amorosos,estar ligada ao bom humor, por ser um alimento que libera endorfinas, apenas estética etc.
Leia Mais em: http://maistatuagem.com.br/significados/pimenta/#ixzz1GoANOLjE
(Mais Tatuagem)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O tempo passou e eu mudei.... e vocês?
mudei porque passei por tantas e tão diversas experiências, que consegui aprender com meus próprios erros...
mudei porque me decepcionei com amigos...
mudei porque me decepcionei com amores...
mudei porque conheci pessoas tão especiais que fui capaz de me inspirar por elas e me espelhar nelas para me tornar uma pessoa diferente...
...talvez uma pessoa melhor.
O tempo passou, eu mudei e nem tudo, nem todos, me acompanharam.
Mas valeu a pena. Não há tempo, numa vida cuja existência é tão imprevisível para arrependimentos. Ou melhor: se deve haver arrependimento, que seja porque eu fiz tudo o que estava ao meu alcance para me tornar uma pessoa melhor. Para ter uma vida melhor.
Viver, afinal, é a *arte* de mudar e aprender. Manter a essência... mas aprender. Mudar.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
"Talvez nem me queira bem, porém faz um bem que ninguém me faz."
"Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil. O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesto.
O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos. E precisa ter um objetivo na vida. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy. Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível.
Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus.
E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego. Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence. Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu. Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja – ah, este me serviu direitinho!
Aquele amor corretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém que despreza amores corretos, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado. Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! Agradeça e aproveite o que lhe foi entregue por sorteio."
Martha Medeiros.